Você certamente já esteve em algum estabelecimento comercial que oferecia Wi-Fi grátis para clientes. Pode ter sido em uma cafeteria, por exemplo, ou em uma livraria. E se você é bom observador, deve ter notado que muitas das pessoas presentes estavam concentradas em seus celulares, tablets ou computadores.
A razão para isso é óbvia: elas estavam ali para usar a internet. O que não é tão óbvio, no entanto, é o que essas pessoas deram em troca da internet grátis e que vantagens comerciais o estabelecimento teve ao distribuir sinal de internet para todos.
Primeiro de tudo: Wi-Fi grátis para clientes é para agradar e fidelizar
Cerca de 80% da população no Brasil afirma que espera encontrar Wi-Fi grátis para clientes nos estabelecimentos que frequenta. Esta comodidade passou a ser uma exigência e um diferencial competitivo e não encontrá-la pode ser frustrante para o consumidor.
E para tornar a experiência mais segura para o estabelecimento e mais prática e fluida para todos, nada de oferecer a senha do Wi-Fi utilizado internamente, pela própria empresa e seus funcionários: neste caso, o uso de um hotspot é o mais indicado.
E se um hotspot faz o papel de distribuir o sinal, ele também desempenha o papel de colher os dados. E é aqui que a contra partida do uso gratuito se torna mais presente (e mais interessante).
A famosa Big Data
A Big Data já é a força motriz do marketing digital. Os milhões, bilhões de dados colhidos diariamente estão se transformando na moeda de troca mais valiosa do mercado.
Um hotspot que conta com um software de inteligência permite que o acesso livre ao Wi-FI se transforme em um serviço inteligente e integrado para levantamento e análise do comportamento do consumidor, possibilitando maior assertividade na oferta de promoções, produtos e serviços exclusivos da empresa que está disponibilizando o sinal.
Esses dados podem ser obtidos por um cadastro simples, com nome e telefone, por exemplo, ou mesmo, com o login de redes sociais (Instagram, Facebook, LinkedIn entre outras), que concede algumas das informações que estão inseridas nessa rede social. Assim, a depender da forma de acesso, é possível saber elementos, como: nome, gênero, idade, cidade, e-mail, CPF, perfis de redes sociais, número de celular, modelo do telefone etc.
Outros dados, no entanto, podem ser obtidos e até mesmo formulários com perguntas mais específicas podem ser criados. Tudo para enriquecer ainda mais os dados daquele cliente e ter a oportunidade de oferecer a ele produtos e serviços que estejam dentro do seu perfil de consumo.
Existem precauções a serem tomadas quando se oferece Wi-Fi grátis para clientes?
Sim, existem. Quando um estabelecimento comercial concede permissão de acesso à sua rede de internet, ele se torna um provedor de acesso e, logo, um prestador de serviço. Assim, ele está sujeito às leis que regem esse tipo de operação.
Por isso, é extremamente importante oferecer o sinal sob a condição de um cadastro. Isso porque, independentemente de quantas pessoas acessam o hotspot, o endereço IP (Internet Protocol) é apenas um e ele está registrado no nome do contratante do serviço.
Utilizando um hotspot gerenciável, o estabelecimento comercial que está fornecendo o Wifi- grátis para clientes fica resguardado de qualquer tipo de responsabilidade, uma vez que é possível rastrear todo e qualquer tipo de navegação que foi feita através dele.
Assim, seguindo o artigo 13 da Lei 12.965/14, que ordena ao administrador do sistema o cadastro dos usuários, seguros e em sigilo, pelo prazo de um ano, se algum usuário realizar um ato ilícito usando a rede disponibilizada gratuitamente, é possível ajudar a justiça a identificá-lo e se isentar da culpa pela ação criminosa.
A importância de um hotspot gerenciável para a correta análise dos dados
Muito bem, a empresa já instalou o hotspot e já está colhendo dados importantes de seu público. Agora, vem a parte mais delicada: saber como tratar, analisar e aplicar esses dados em campanhas promocionais.
Com os dados corretos e estratégias bem definidas, é possível enviar e-mails de relacionamento, mantendo o cliente sempre por dentro das novidades da marca ou da empresa. A oferta de descontos e promoções também é possível, ainda mais se o que estiver sendo oferecido é exatamente aquilo que o cliente quer.
Com base no padrão de comportamento de cada cliente, é possível enviar mensagens personalizadas para grupos específicos de pessoas. Um exemplo prático: quem frequenta semanalmente o estabelecimento pode receber um e-mail com descontos (um restaurante, por exemplo). Cruzando as informações de frequência com as de consumo, é possível oferecer desconto exatamente no produto que o cliente pesquisou ou deseja e aumentar ainda mais as chances de conversão.
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